quinta-feira, 31 de julho de 2008

"Ninguém merece!"

E por falar em cafonice, que atire a primeira Revista da TV quem não carrega no seu íntimo, enquanto pessoa (olha uma aí!) alguma coisa meio breguinha escondida. Vale uma letra de Roberto Carlos na ponta da língua, uma lista de nomes de personagens de novelas na memória, umas roupas entocadas em alguma gaveta, lindas para o tempo em que se comprava Xaxá de Banana...

Claro que tenho as minhas também, inconfessáveis, como aqueles segredos que João Ubaldo Ribeiro lembra que todos carregamos em nossas biografias.

Mas incomodam-me demasiadamente essas frases de novela, que saem pelo tubo e entram nas cacholas desavisadas e que dali para o papo do dia-a-dia despretensioso é tão rápido... Mas o popularesco vira tão popular que às vezes não dão-se conta quem as profere.

Profere, sim, feito palavrão. Aliás, palavrões são mais bonitos. Ao menos etimologicamente têm esteio. Estas outras, são coisas feias, sem graça, que mal sobrevivem (ainda bem) à duração da maldita novela. Odeio novelas. Mas esta é mais uma das minhas idiossincrasias que faço questão de postar com calma, um dia.

Enquanto isso, que tal nos revoltarmos um pouco e tentarmos, na medida do nosso possível, varrer do mapa estas malditas expressões, pois afinal de contas, ninguém merece(-as)!

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