sábado, 7 de agosto de 2010

Derrida, derrière, derradeiro

Das palavras, o avesso.
Caetanamente, em busca do avesso, do avesso, do avesso: o outro lado.
O sentido oculto, o espírito das coisas, que esconde/expõe razões através das palavras.
O "por detrás de" tudo, o que que encerra; que não finda, mas que principia por fim, enfim, o real das coisas que realmente importam.
Nada sei, mas de nada mais me restaria, canta-me João Bosco.
O oco (vazio saudoso da lembrança do existido), o cu: o fim que nos faz atentar ao que o resto nos remete de prazeroso; a verdade encoberta, expelida, derradeira.
"Não seria o fim senão o começo disfarçando a ânsia de futuro?" - pergunto-me.
Em resposta, me vem o mais simples - que reside na alma das palavras - Sim! E assim o desejo.