O amor existe.
Acreditem, eu sei. Não me disseram nem li num jornal. Vi de perto. Vejo. Ele pulsa, ferve, acolhe, acalma...
Enebria. Ele não é mensurável. Não cabem termos como "demais", "pra sempre" ou "loucamente".
Ama-se. Assim, simplesmente.
Não é um estado que comporta meio-termo. Na verdade, ele sequer é um estado ou condição. Ele É. Assim, como o "d" de Deus, maiúsculo.
Tudo, igualmente, inicia-se e encerra-se nele.
"É fogo que arde sem se ver". Mas que calcina o coração, porque é o preço que ele pede: para amar-se é preciso estar disposto a arder em suas chamas, até não poder mais, até transformar carne e ossos em além-pó.
Ele traduz a essência das coisas; nele todas respostas habitam e tudo faz sentido. Em contrapartida, fora dele todas as grandes questões da Humanidade tornam-se meras curiosidades, páginas de almanaque.
Ele, quando chega, marca. Não tem jeito. Fica. Tauta pele, músculos, ossos.
Não sai.
Pro bem e pro mal, não sai.
Vivo um desses hoje. A este amor sou grato por toda a vida. Ele me arrebatou, me fez melhor e melhorou como me vejo; me fez mudar o rumo e a maneira como percebo as coisas e as pessoas. Ele é muito isso: seu caráter transformador traz em si o signo das mudanças. Assim, ele é a mais pura tradução da Era de Aquário, era de mudanças.
Cada pessoa, um universo. Quando vem trazido e traduzido pelo alinhamentos dos planetas, representa uma nova Era.
Em nossas vidas, porém, só cabe um.
O Amor.
Vivem-se dele projetos ou projeções. Mas Ele é único. Sem antes nem depois.
A quem nunca viveu o seu ainda, garanto: não desista, pois ele virá.
Como sonhamos, perfeito para nós, em algum tempo ou lugar, provavelmente os mais inesperados.
Sublime, belo, completo em si.
Decidi revelá-lo ao mundo pois não cabe há muito em mim a dor de não poder fazê-lo. Trato-o agora como uma boa nova. Tem que ser espalhada, temos que testemunhá-la, para ajudar outras pessoas a se não mudar, no mínimo pensar "nossa, se até ele fala, deve ter alguma verdade...".
Sorte de quem o encontra. Mais sorte ainda de quem o consegue fazê-lo seu cotidiano, tendo sua outra parte sua. Afinal, descobrir-se ser apenas metade de alguém é difícil demais para assimilar...
Tenho amor.
Não tenho sorte.
domingo, 15 de fevereiro de 2009
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