domingo, 9 de novembro de 2014

Dos caprichos do tempo

(Para ler ao som de Adios Nonino, de Piazzolla, com orquestra...)

"Tempo, tempo, tempo, tempo"
Ágil, fugidio, surpreendente, tal "Senhor de Todas as Coisas" insano regente, tresloucado.
Mas nem tanto assim...
Queda-se no colo qual criança que pede acalanto, contendo em si toda a energia "velada", só querendo que seja interpretado como algo que precisa algo, um pouco - Muito! - de uma tal paz mal criada por viciosos modos erráticos.
Ele vem aos poucos, reclamando mais espaço, mais, e mais e um pouco mais. Mais!!!
Apoteótico disfarçado de mezza calma, mas não se engane...
Ele vem, vem, reinstalando certa calma, certa ânsia contida de transformar. A vida.
Reintegra laços, descortina novos, pede espaço, espaço-tempo, pros sentires.
Sentidos em todos esses mesmos...
Em paz.

(Nem sei se prestou, não vou revisar. Escrito no tempo da música, durante ela; cada "movimento", o que veio a cabeça, no ritmo. 7 minutos e 50 segundos de desafio e catarse)

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