domingo, 29 de junho de 2008

O caminho e a perda (ou o medo dela)

Tenho lido sobre o budismo, minha nova paixão, dentre tantas... A do momento. Ele tem uma coisa de libertária que me cativa. Bate comigo. Muito embora vários conceitos neste momento me escapem a compreensão, algo me diz que estou mais perto de encontrar algumas respostas nele...

Ele fala muito da gente enquanto energia, parte de um todo, em constante mutação, inteiros num grande fluxo universal. Daí o conceito de morte passa a deixar de ter o sentido que normalmente nós ocidentais de maneira geral atribuímos.

Mas o medo da perda é devastador. Não me imagino um dia conseguindo livrar-me destes grilhões...

De todas elas. Das menores, até. Das diárias. Das grandes, enormes, como a de perder quem a gente ama. Essa de longe é a pior de todas. Tenho muito medo de perder quem amo. Rezo muito para que isso não ocorra, principalmente agora. Meu mundo iria ficar vazio demais. O meu e o de um monte de gente, é bem verdade...

Mas o consolo de sempre é saber que tudo no final acaba bem. De um jeito ou de outro... E que as coisas são sempre como devem ser, muito embora a gente nem sempre concorde com o rumo que as coisas na vida tomem.

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