terça-feira, 19 de abril de 2011

De precipícios, vielas escuras e dias de sol

Amar.
Amar não, se apaixonar.
Andar em bicicleta feita de nuvens: a gente nunca esquece como se faz e sempre com uma leveza indizível, mas sempre lá do alto. A um pequeno passo para a queda. Mas nem, nem...
Nosso querer é maior, nosso desejo suplanta e supera tudo. Quem há de entender-me se nunca se apaixonou verdadeiramente? Aquela, visceral, quase irresponsável, no sentido mais estrito possível.
Os dias passam por ruas escuras, às vezes... Estreitas, que nos obrigam a endireitar bem a coluna e nos espremer para poder atravessar o caminho. Passam os dias, passam os passos, e em algum momento, vê-se sol novamente.
E lembramos que tem céu, e que tem nuvens, e que delas, dá sempre pra fazer uma bicicleta.
É só ter disposição.
E sorte.

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